Epílogo


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Nosso objetivo principal, agora, é dar consciência ao leitor (a), que nós não estamos só no Universo. Fazemos parte de um TODO, e como tal devemos procurar a harmonia através do amor e da caridade, afim de que possamos tornar UM, nosso Corpo Natural.
Nosso objetivo é fazer com que o (a) leitor (a), tenha consciência de que existe um Grande Centro emissor de energias, ao qual chamamos de Deus, Criador, Jeová etc. E que este Grande Centro (Deus) alimenta nossa vida material e espiritual. Devemos conscientizarmos da necessidade de elevarmos nossos pensamentos a Deus (Grande Centro) porque é de lá que parte a fonte da vida, pois ele está presente em todo universo conhecido e desconhecido de nós seres humanos. Duas coisas são necessárias para que o ser humano evolua: A primeira é ter Jesus (palavra) em nossos corações, e a segunda é sempre nos mentalizarmos em Deus, porque só Ele é que pode discernir o que é certo e errado. Como Fonte que nos dá vida, O Criador está acima de todas as coisas.
Ao atingirmos o Sexto Estágio de evolução, em que a carne já não mais existe e sim espíritos (energias) evoluídos, tornaremos à real imagem do Criador. Foi o que Davi viu figuradamente através de uma estrela de seis pontas, representando o Sexto Estágio ou Sexta Dimensão.
O triângulo com o vértice superior para cima, representa o Grande Centro emissor de energias (Deus), emitindo as luzes (as energias inconscientes automáticas e as conscientes automáticas) elas abrem em forma triangular são porque são emitidas em forma de espiral.
O triângulo com o vértice superior voltado para baixo, representa o espírito humano já perfeito, emitindo luz de seu Corpo Espiritual em direção ao Grande Centro, portanto, este é o ser humano da Sexta dimensão. Quando atingirmos este ponto, toda Terra será como um Sol emitindo uma gama de energias resplandecentes (a carne já não mais existe). Veja figura 10.
Ainda na estrela de David pode ser inserida uma cruz, símbolo da morte de Jesus por nós, que infelizmente é usada indevidamente, às vezes alguns se fanatizando pelo símbolo. Aqui a representamos dentro da estrela de David com os dizeres: Amor, Trabalho, Diversão, Dignidade e Responsabilidade. O Centro da Cruz, representamos pelo ódio.
Seguimos o seguinte caminho, sem passar pelo centro da cruz:
Temos então:
Amor, Trabalho, Responsabilidade e Dignidade.
Amor, Diversão, Responsabilidade e Dignidade.
Assim como traçamos esta interpretação simbólica que o ser humano deve adotar para se conseguir atingir a Quarta Dimensão, outras normas morais e espirituais podem ser adotados.
Mas, a mais importante é haver dignidade e responsabilidade em tudo que fizermos ou pensarmos, sempre com a mente voltada para o Criador (Grande Centro). Jesus nos ensinou a orar com o Pai Nosso, que nada menos é, que uma comunicação cósmica com o Criador, pois o Pai Nosso nos revela grandes mistérios de devoção espiritual e sentido do que realmente é o Criador. Vamos analisar frase por frase do Pai Nosso dando-lhe sentido compreensível.
“Pai Nosso que estás nos céus,”
Como já vimos anteriormente, Deus é o Grande Centro emissor de energias, Todo universo depende Dele, tudo que existe é por única vontade Dele. Deus está em todo universo, em todos os céus existentes nas milhares de galáxias espalhadas nos confins do cosmos.
“Santificado seja teu nome”.
Enquanto o ser humano não se conscientizar que, devemos nos concentrar no Grande Centro que é Deus, pois é de lá que emanam as energias que geram todo universo e dá vida aos seres vivos, ninguém conseguirá atingir um grau de evolução maior. Este é o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.
“Venha a nós o Teu reino”.
O que é o reino de Deus? – O reino de Deus inicia-se no quarto estágio de evolução, é o domínio da mente sobre o corpo. Logo com o advento do reino, os seres humanos começarão a desligar do que é material e partir para o que é espiritual. Os desejos da carne não mais sobreporão aos desejos espirituais. Este é o reino de Deus, pois Deus é espírito e importa que, os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade. O reino abrange da Quarta até a Sétima dimensão ou Sétimo Estágio Evolutivo.
“Seja feita a vossa vontade, assim na Terra, como no céu”.
O ser humano, geralmente ora por interesse ou por medo, e em suas orações ele deseja satisfazer a sua vontade. Mas, nós não temos concepção do que é certo e errado, bom ou ruim, conforme as situações que surgem. Cinquenta por cento está em nossa vontade, e cinquenta por centro na vontade do Criador. Mas por não termos discernimento real dos problemas, é que devemos pedir que seja feita a vontade de Deus, porque Ele tudo vê e tudo sabe.
“O pão nosso de cada dia, nos dai hoje”.
É incrível como têm pessoas que ainda acham que o pão a que Jesus se referia, é o pão material, alimento. O pão a que Jesus se refere é um alimento sim, mas espiritual. É a orientação de cada dia para que possamos nos fortificar em espírito. “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, e seu reino e a sua justiça, e todas estas causas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.”
“Perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.”
Muitas traduções bíblicas trazem a palavra “ofensas” em vez de “dívidas”, mas o correto é usar a palavra “ dívidas”, porque?
Nos não temos consciência do que é realmente o bem e o mal, quando julgamos estar fazendo um bem, podemos estar fazendo um mal. E o mesmo ocorre com o mal, o que julgamos ser um mal, pode ser um bem, pois tudo que nos ocorre é por permissão do Criador. “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”. Há uma citação bíblica que nos diz: “E o mal vindo da parte do Senhor, endureceu o coração de Saul para a glória de Davi.” Isto não quer dizer que Deus vem o mal, e sim que Deus permite que o mal penetre em uma pessoa que não tem fé, e que afasta de seus preceitos, e a utiliza para tornar uma outra obra sua em glória. Paulo nos diz: “Deus cria vasos para honra e para desonra”. O próprio Judas foi um instrumento na mão de Deus, não podemos nunca criticar Judas, pois Deus que é sabedor do que emana dos nossos corações, sabia que Judas era capaz de cumprir sua parte, permitindo assim que o mal penetrasse nele, fazendo-o cumpridor da missão que lhe era destinado. Por isso também é que não devemos julgar a ninguém, pois não temos consciência do que é certo e errado, e dos verdadeiros desígnios de Deus. Diante do exposto, não podemos dizer “ofensas”, pois quando é que somos ofendidos? Quando nos sentimos ofendidos o mal já penetrou em nós, se tivéssemos amor, jamais sentiríamos ofendidos. Mas pode-se dizer que o mesmo ocorre quando dizemos “dívidas” e “devedores”?
Qual a dívida que temos para com Deus? Já vimos a existência do corpo natural, que é uma sociedade de espíritos que habita em nosso interior, e que nós temos um débito para com Deus, que é o desenvolvimento espiritual destes espíritos reintegrados, com a missão precípua de conduzi-los a um desenvolvimento espiritual elevado, capaz de conduzi-los ao Criador. Esta é a dívida que geralmente deixamos de resgatar. E quando conseguimos cumpri-la dentro de nossas possibilidades, não devemos julgar a quem nada fez de construtivo neste setor de desenvolvimento espiritual dos corpos naturais, perdoando, isto é, não fazendo juízo, pois não devemos julgar a ninguém.
“Não nos deixai cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
Esta última frase sintetiza todo Pai Nosso. Aqui sentimos a necessidade de nos concentrar somente no Criador, pois somente Ele é quem sabe o que certo e errado, Devemos pedir ao Criador orientação, o pão nosso de cada dia, procurando assim formar um corpo natural forte, limpo, emitindo uma gama de frequências de amor, dignidade e responsabilidade. O pão nosso de cada dia é, também, pedir a Deus que não permita que os grupos espirituais terrenos e celestiais do mal, não venham atormentar-nos. Ao pedirmos ao Criador que “Livra-nos do mal”, estamos pedindo que o mal não nos aborreça, afim de que possamos trilhar o verdadeiro caminho de progredir à perfeição. Para que possamos ser “UM” como Deus em sua perfeição e “UM”.
Quando quiserdes orar, siga o exemplo que Jesus nos deu, vá para um lugar onde você possa ficar sozinho, afim de poder manter um diálogo com Deus. Mao não use de palavras em vão e repetidas. Todos nós somos filhos de Deus, e qual o pai que o filho lhe pedir um pão, lhe dará uma serpente?
Ninguém é dono da verdade, ninguém é dono do pecado.
Como nossa ciência é limitada, e nossa profecia ainda imperfeita, não podemos nos alcunhar como donos da verdade, porque nos é dado leite para beber, pois não estamos aptos a tomar alimentos sólidos.
Uma verdade temos certeza, se não procurarmos nos concentrar no Grande Centro (Deus), em todos os momentos de aflições, jamais conseguiremos ser livre e achar O Caminho que nos conduz ao Criador.
Dissemos mais atrás que formamos conjuntos de espíritos, aos quais designamos de Corpo Natural, se pertencemos a uma determinada seita religiosa e somos apegadas a ela, a tal ponto de não aceitarmos o que as outras dizem, formamos um Corpo Natural em torno de nossa seita, que chega a um ponto em que este próprio Corpo Natural formado de espíritos desencarnados, que eram membros efetivos desta seita. Ao pedirem ajuda ( os membros vivos carnalmente) são ajudados por estes grupos espirituais como se fosse Deus realmente quem estivesse realizando o milagre. Tornando assim toda uma congregação de seres humanos escravos de um falso Deus. Este é o perigo do fanatismo religioso. Onde está a liberdade? Onde está nosso amor a Deus sobre todas as coisas?
Amar a Deus sobre todas as coisas é ligar-se ao Centro, e conscientizar que somente este é que nos pode ajudar, só Ele pode nos mostrar o certo do errado, só ele e somente Ele possui a verdade que nos liberta, e nos torna livres.
Com isto não queremos dizer que um membro de uma seita deve abandoná-la, muito pelo contrário, nossa missão é abrir os “olhos” quanto ao perigo do fanatismo, o que nos pode conduzir à “morte” (espiritual).
Geralmente as pessoas tem por hábito de pedir ajuda a Deus para coisas materiais, e ao conseguirem seu intento, dão graças a Deus por terem conseguido realizar seus desejos. Mas Deus está longe destes pedidos, os mesmos são realizados pelos grupos espirituais terrenos já desencarnados, que em vida carnal pertenceram à esta seita. Jesus nos disse: Cuidai primeiro das coisas espirituais (de Deus), que as outras vos serão acrescentadas. Se afastarmos de uma determinada seita, e com isto começarmos a ter atribulações em nossa vida, é porque não possuímos fé no Criador, e estamos sendo atingidos pelos grupos de espíritos que creem ser esta seita o único caminho a ser seguido.
Lembrem-se do que disse Jesus: “Mas eu pregava em seu nome, eu expulsava demônios em seu nome, eu curava em seu nome. E Ele lhe responderá: Eu não te conheço.”
Este é um alerta que Jesus nos dá contra o fanatismo religioso, alerta àqueles que procuram o benefício material, e quando o solicita, é atendido pelos grupos espirituais terrenos, que com isto aprisionam o ser humano ao nada. Se fazem deuses de fanáticos. Enquanto houver divergências entre as seitas, o perigo do fanatismo e consequentemente “morte” espiritual para Deus, sempre existirá. Nosso objetivo é levar a todos um pouco de luz, para que esta venha somar à que já existe. Sabemos que tudo que existe no Universo é por vontade de Deus, pois “não cai uma folha de uma árvore sem a vontade de Deus” e que “nenhum poder algum” ser humano teria se por Deus não fosse concedido”. O que devemos fazer, é procurar um entrelaçamento maior entre as seitas religiosas, eliminando assim as contendas, as confusões, pois Deus não é Deus de confusão.
Como poderá haver um só Pastor e um só rebanho. Se nos divergimos? Como podemos alcançar o Reino dos Céus, se não possuirmos a UNIDADE de pensamento e sentimento, tal qual assim o é Deus?
Todos nós temos fragmentos de verdade, todos nós temos erros, vamos nos somar, juntando os fragmentos que temos, e assim conseguirmos um maior volume de verdade. A verdade é infinita como Deus, para cada passo atingido, um novo mundo de conhecimentos nos surge, e só unidos é que conseguiremos descobrir o verdadeiro CAMINHO.